quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

**Considerações finais da disciplina**


Bom,conclui mais um período, cheguei ao fim de mais uma etapa na minha vida, afinal, cada período é uma fase de aprendizagem diferente e também significa que estou mais perto da minha formatura, rs .

Enfim, foi extramente prazeroso as aulas de TAELP II com o prof Ivan e a produção desse Blog.
É importantíssimo e muito interessante para a nossa formação ter um espaço em que podemos nos expressar, escrever sobre as nossas aprendizagem e opiniões sem ter dia e hora marcada (essa uma das melhores partes, rs), sem ficarmos com medo de escrever o que possivelmente estaria errado e podemos compartilhar nosso aprendizado e sugestões com outras pessoas.

Como irei reagir daqui a uns 5 anos quando for ler essas postagens ?? Com certeza com um sentimento muito bom. Lembrarei de um professor e uma disciplina que me fez crescer significativamente como profissional. São esses que marcam pra sempre :)

Mais uma satisfação é saber que para muitos colegas de turma esse blog foi um desafio e superação ... Fiquei muito feliz com isso ;)

Obrigado professor Ivan. Obrigado por tudo que nos foi ensinado durante esses dois períodos de taelp . Ameeeeei !!

Obs: Professor, o senhor vai comentar no blog né ?? Já chegamos ao final do período !! ;D

Prova Brasil e Saeb


É importantíssimo que nós como educadores em formação saibamos bem sobre as avaliações diagnósticas desenvolvidas para diagnosticar e acompanhar a nossa educação. Cito então um trecho retirado do portal do Mec sobre a A Prova Brasil e o Saeb.


A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.


Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.


Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.


A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.


As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.

# Gêneros textuais segundo Marcuschi


Para Marcuschi os gêneros textuais situam-se histórico-socialmente e ele observa que povos de cultura essencialmente oral desenvolveram um conjunto limitado de gêneros.

Hoje em dia, com o uso do computador
pessoal e da Internet, presencia-se uma explosão de novos gêneros.Ele observa ainda que o surgimento de novos gêneros textuais nada mais é que uma adaptação dos gêneros já existentes às tecnologias encontradas atualmente. O e-mail troca mensagens eletrônicas, mas as cartas já trocavam mensagens antes, só que utilizando um meio diferente. Esse fato nos leva a outra observação. A depender de onde o texto é inserido, ele será um ou outro gênero textual. Como vimos no caso da mensagem que, se enviada de forma eletrônica ou se enviada de forma usual, escrita em uma folha de papel, será e-mail ou carta. Outro exemplo é o scrap uma evolução digital do bilhete e a charge animada versão digital da charge. Ele faz a definição entre gênero
e tipo textual mostrando a diferença e exemplificando os gêneros e os tipos textuais. Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica definida pela natureza lingüística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.

Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. (MARCUSCHI, p 27).

Após diferenciar gênero de tipo textual, Marcuschi concretiza suas idéias com o exemplo de uma carta informal. Nela observamos o uso de vários tipos textuais predominantes na carta.
Ressalta: (...) vai-se notar que há uma grande heterogeneidade tipológica nos gêneros textuais. (Marcuschi, p 27).

Deve-se ressaltar a idéia de gêneros orais e escritos, pois há gêneros que são recebidos de forma oral, mas que são, originalmente, escritos, como é o caso de notícias de televisão ou rádio. Marcuschi conclui, com a ajuda de Douglas Biber (citado em sua bibliografia) que os gêneros textuais são determinados de acordo com a necessidade e objetivos dos falantes e da natureza do tópico tratado. Fundam-se em critérios externos e internos . Diz ainda que os gêneros textuais se encaixam em uma adequação tipológica e segue alguns aspectos como: natureza da informação ou do conteúdo vinculado; nível de linguagem; tipo de situação em que o gênero se situa etc.

Comentário sobre a obra : "Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão"


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PCN - Língua Portuguesa


O Parâmetro Curricular Nacional é um documento oficial que possui metas, objetivos e princípios para a Educação Básica. Um instrumento para o professor organizar suas ações pedagógicas e didáticas e na sala de aula, considerando a formação de um aluno que possa enfrentar o mundo atual como cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhecedor dos seus direitos e deveres.

Os fundamentos no Parâmetro Curricular Nacional de Língua Portuguesa se baseia na construção do conhecimento a parir do contexto social vivido pelos alunos com a necessidade de reestruturação do ensino com o objetivo de encontrar a forma de garantir, de fato, a aprendizagem da leitura e da escrita.
Os conceitos abordados possuem o principal intuito de reflexão, no qual são relacionados o conceito a língua oral, língua escrita e análise sobre a língua. São abordados conteúdos conceituais que não descartam o contexto do aluno.

Os conteúdos são desenvolvidos nas habilidades linguísticas de falar, escutar, ler, escrever e organizar em torno de dois eixos básicos: o uso da Língua oral e escrita e a análise e reflexão da língua.


Como graduanda é muito enriquecedor a leitura do PCN de Língua Portuguesa, e acho fundamental que todos os profissionais da área de educação tenham conhecimento desse documento ( atualmente isso não acontece) para se ter uma base sólida e teórica no momento de se exercer a prática com os alunos dentro de sala de aula. Com isso, se tem uma educação com mais qualidade.

" Necessidade de melhoria na qualidade de ensino: na primeira série do E. Fundamental com dificuldades na alfabetização e na quinta série não há o uso eficaz da linguagem para que possam continuar até oitava série. As dificuldades dos alunos universitários está na compreensão de textos propostos para leitura e organização de ideias."

Apenas a escola é responsável por educar ?


Se a escola e a família são os principais responsáveis pela Educação, era de esperar uma parceria azeitada. O que se vê, no entanto, é uma relação tensa. Uma das grandes queixas é a falta de envolvimento dos pais na vida escolar.

Mais do que interesse, os pais têm obrigações. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que cabe à garotada estudar e à família cuidar para que a frequência às aulas seja cumprida, sob risco de punição. O Ministério da Educação (MEC) lançou, em 2008, um manual para incentivar a participação familiar. Recentemente, pais que recebem o Bolsa Família passaram a ter presença obrigatória em reuniões escolares.



# Gêneros Textuais : Definição e Funcionalidade



"Os gêneros textuais se constituem como ações sócio- discursivas para agir sobre o mundo e agir o mundo. São artefatos culturais construídos historicamente pelo ser humano"
  • Vinculado a fenômenos históricos e culturais
  • Relacionado a algum meio de comunicação
  • Forte relação com as inovações tecnológicas. Ex.: Carta eletrônica (e-mail)
  • Na maioria dos casos possui linguagem informal
Tipos textuais: Narração, argumentação, exposição, descrição, injunção, conjunto limitado de categorias teóricas.
Gêneros textuais: Telefonema, carta, piada, bate-papo no computador, bilhete ... São inúmeros. Uma propriedade sócio-comunicativa.
Importante saber que em um gênero textual pode haver vários tipos textuais relatados entre si.

  • Domínio Discursivo: " Práticas discursivas dentro dos quais podemos identificar um conjunto de gêneros textuais "

domingo, 6 de novembro de 2011

Professores com medos dos alunos

LEIAM ESSA TRISTE NOTÍCIA DO Correio da Amanhã, UM JORNAL DIÁRIO DE PORTUGAL :


"... alunos de uma turma do 9º ano levaram o professor de Música ao desespero. Insultaram-no, bateram-lhe na cabeça e empurraram-no até cair no pátio da escola. A 9 de Fevereiro, o professor Luís Vaz do Carmo suicidou-se na ponte 25 de Abril."

domingo, 9 de outubro de 2011

Gêneros Textuais


"... os gêneros textuais surgem, situam- se e integram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem" (Marcuschi, p.20)

Segue abaixo, alguns exemplos de gêneros textuais que podem ser trabalhados com crianças de Educação Infantil na escola.

O calendário, a etiqueta de identificação e uma receita culinária.
Todos esses contribuem para o conhecimento e a alfabetização das crianças no ambiente escolar diariamente.



Estrutura: Título, a data, o dia, mês e ano.
Linguagem: Informal;
Finalidade: .Informar a data, dia, mês e ano diariamente. Ensinar de uma forma mais dinâmica e divertida para o público infantil.


Estrutura: Nome da escola, aluno e da professora.
Linguagem: Informal e simples.
Finalidade: .Preencher os dados para identificação da criança.


Estrutura: Título, ingredientes e modo de preparo.
Linguagem: Informal;
Finalidade: Ensinar a crianças na identificação de alimentos e objetos e a preparar um suco.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A realidade de muitas salas de aula !

continuando ...



Sendo a avaliação um processo pedagógico para verificar o nível de aprendizado dos alunos, os professores devem saber que o principal objetivo não é classificar, nem quantificar, - o que acontece na maioria das escolas - mas acompanhar, vivenciar no cotidiano o desenvolvimento e as dificuldades dos alunos. Porém, é muito difícil de por em prática essa teoria sabendo que a realidade brasileira é a de 50 alunos dentro de uma sala, no qual, deveria haver 35. Esse é um grande desafio para estes profissionais atuantes.

A avaliação formativa possui as seguintes características:

* Informativa - O professor guia o processo de aprendizagem de acordo com seu desempenho natural do aluno.
* Informativa para o professor e o aluno - Orienta o professor para direcionar o aprendizado ao aluno.
*Suporte para o aluno e reguladora do trabalho do professor - Se coloca à disposição do aluno para auxiliá-lo.

"A avaliação formativa é, antes de tudo, uma avaliação contínua." (ibid., p.21)


A avaliação tradicional é muito tecnicista, "engessada" e que tem um padrão a ser seguido não sendo essa a forma mais eficaz para lhe dar com pessoas, cada uma com sua subjetividade, seu ritmo, bagagem de vida e etc.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O PORTFÓLIO ELETRÔNICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CALEIDOSCÓPIO DE MÚLTIPLAS VIVENCIAS, PRÁTICAS E POSSIBILIDADES DA AVALIAÇÃO FORMATIVA.



Primeiramente, digo que só após ler o texto pude perceber a real intenção, objetivo e significado na adoção do blog como instrumento de suporte para o portfólio na contribuição de formação para a nossa turma.

Estou adorando a possibilidade de ter um blog para poder expor minhas reflexões e críticas sobre os meus aprendizados, opiniões e experiências, considerando que por muitas vezes não é possível que o professor possa realmente estar ouvindo e discutindo a ideia de cada aluno em todas as aulas.
Enfatizando também que, ao meu ver, portfólio virtual é muito mais cômodo.

Como uma universitária é ótimo o uso desse instrumento para que possa ficar registrado algumas das minhas experiências e vivências. Como um futuro profissional da área atuante posso avaliar todos os meus pensamentos e registros de aprendizagem que estou tendo nesse momento. Ao mesmo tempo que desenvolvo meus pensamentos aqui no blog sobre determinados assuntos, penso também no meu desenvolvimento sobre os mesmos. O interessante é que meus colegas podem me visitar, ler minhas postagens e podemos trocar idéias em tempo real (ou não) através dos comentários.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

pensamentos ..

"o estado atual do ensino fundamental deste país harmoniza-se com as palavras autorizadas, com as palavras permitidas, selecionadas, sancionadas pela ordem do discurso escolar"
Luís Henrique Somme

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Conversando com Foucault ..


Uma reflexão sobre o livro: "A ordem do discurso"



O que vem na cabeça quando paramos para pensar sobre o que é um discurso ? Basicamente, que é um conjunto de pensamentos organizados e expostos para uma pessoa ou um grupo de pessoas.
Após ler Faucault, pude compreender melhor a complexidade do discurso, suas práticas e poder, suas causas e consequências.
Um fragmento interessante do livro : " -o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por que, pelo que se luta, o poder do qual nós queremos apoderar". Ou seja, divergências e lutas ocorrem pelo poder do discurso como algo valioso, como algo que dar poder, não é simplesmente o que se manifesta ou oculta o desejo é também um objeto de desejo. Quando se tem esse pode-se ter a apropriação de uma nação, um conhecimento, uma lei, uma religião, uma(s) vida(s) e etc. Assim sendo, encontra-se o poder, nas famílias, na comunidade, na cidade, no Estado, mas também, nas já tão mencionadas (por Foucault.), instituições de poder, a escola, a fábrica, a polícia, o hospital, o hospício. Que, no entanto, partilham seus domínios de poder, com a política, com o crime e etc, sendo todos portadores de discursos de suas consequências.


Portanto, desse ponto de vista podemos entender como se procede a ordem do discurso.


Foucault também chama a atenção para um discurso que é ignorado pela sociedade, o do louco, suas palavras não circulam pela sociedade como as das outras pessoas não consideradas loucas. O louco diz para a sociedades o inesperado, o que está fora do padrão de conhecimento, de opinião, de postura. Por isso chamado de louco. Mas será que todas as pessoas tachadas de loucas realmente estavam doentes ? Ou não convém para determinados meios sociais compartilhar esses discursos ?

A escola é um local, o qual, os indivíduos se tem acesso a vários discursos. Se produz e reproduz o tempo todo. Os profissionais ali presentes são sujeitos produtores de significados. “Alguém que conduz os alunos em seu processo de construção do conhecimento".

Essa leitura me fez lembrar o poder que podemos ter com a dominação do nosso próprio discurso. E como podemos fazer com que funcione bem em sociedade e em nossa vida em geral. Como futura pedagoga, discurso me da habilidade para transmitir o conhecimento da melhor maneira possível (de acordo com o meu desejo).